Eu fui lá e fiz a matrícula no alemão. Antes disso, eu fiquei embaixo da chuva mais forte do ano, segundo o meu allstar.

Ai que dificuldade sair no Rio de Janeiro com chuva. Primeiro porque eu estava indo para o Jardim Botânico e o Jardim Botânico é o tipo de bairro que tem um aviso no seu primeiro prédio: não passe por aqui com chuva, porque tudo fica parado, tudo é mais difícil e a rua alaga. Mas eu, assim como todas as outras pessoas que estavam dentro de ônibus e carros lá, ignoro esse aviso sempre e entro no Jardim Botânico com chuva. Demoro horas pra sair, mas entro.

Ao meu ver, uma das piores coisas de se sair de casa com uma chuva forte do outro lado da janela é a grande quantidade de poças que uma cidade não planejada como o meu lindo Rio de Janeiro mantém. Caraleo, em cada lugar que você pisa é uma poça, você só fica com o direito de escolher entre uma poça rasa e uma funda.

O lado bom da chuva é não ter pombos. Eu tenho sonhos memoráveis de que pombos são animais tão horripilantes, tão nojentos, tão sujos, que eles MORREM com o simples contato com a água, hm, limpa da chuva. E isso me arranca sorrisos, mesmo quando a chuva é de vento e o meu guarda-argh-chuva voa da minha mão e o ônibus me molha de, eca, água suja. E tudo parece um pouco melhor, ou seja, não me conte que os pombos só se escondem, por favor, eu ainda terei que sair na chuva várias e várias vezes na vida.

MAS o que compensa é que minhas aulas de alemão começam sábado agora, daqui a dois meros dias. Estou animadinha pra dar hallo pra Aline de novo [:
@ 19:29