Samstag, April 30 Awn. Eu vi o Brian Molko assim, bem de pertinho e também fui empurrada e amassagada (!) por todos os outros fãs deles, o que, assim como no show da Alanis, me fez desistir rapidinho de contemplar os olhos azuis de perto. Fui feliz e resignada para algumas filas de trás e tinha lugar pra respirar e eu podia pular e cantar I do sozinha, porque nas filas de trás nunca tem nenhum fã, só pessoas rádiocidade, geralmente. TÃO FOFO aquele homem rebolando. TÃO ESQUISITINHO o Stefan. E aquele better perfeitamente inglês quando todos esperavam o berer. O Steve é meigo, ele vem agradecer no microfone no fim do show e jogar x+54 camisas pro público. Tive vontade de chorar quando o Molko dedicou Without I'm nothing pro público, sabe, porque eu sei que eles estão cagando, mas é bonito e poético mesmo assim. Como um homem pode ser tão gostoso só de blusa branca, calça jeans e uma gravata. Asfixiante. Ouvi verso por verso de Every me, every you, cantando muito baixo, pra ouvir baixinho a música que me fez conhecer Placebo, nos meus treze anos, vendo Cruel Intentions, em uma cidade de interior, num dia de chuva. Não choro em shows, não adianta, eu fico chocada, tendo a não acreditar, fico contemplando e mexendo pernas e braços de um jeito não-repetível. Ouvir Pure Morning, ao vivo, talvez tenha sido a parte mais soconoestômago do show, porque eu já cantei chorando tantas e tantas vezes depois de tantas e tantas decepções, inacreditável, a velha e boa sensação de ter sobrevivido. Estou feliz demais. Aquele tick na sua lista de coisas que você tem que fazer antes de morrer, sabe. I gotta breathe to stay alive [: @ 14:37
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