Mittwoch, Mai 11

Amanhã é o dia de acordar às seis da manhã. Desde, hm, vinte de janeiro que eu não acordo antes das sete. Vai doer, eu sei. Por isso duvido que os meus COLEGAS de trabalho gostem de mim, Fel versão ursopanda pode (e é) insuportável. Tirando a chefe-besta, eu estou animadinha pra começar, sabe, eu adoro a Bienal, me sinto em casa lá, mesmo o Riocentro ficando na casa do carai. [Onde ficará o Rio Norte? ;P] Tem muitos livros, muitos muitos e eu gosto da sensação de saber que eu vou morrer sem ter lido tudo o que eu queria, porque é exatamente essa sensação que já me impede de me entregar, quando a esperança na humanidade já alcança níveis negativos. Saber que eu nunca vou conseguir é bom, às vezes.

Por exemplo, eu nunca vou conseguir aturar CLIENTE grosseiro e mal educado: a) o trabalho é temporário, b) antes de meio-dia, sorriso pra mim é palavrão e c) gente grossa e mal educada merece ser tratada com tal, é uma questão de princípios. (Pensando por esse lado, a idéia de acordar às seis da manhã ficou seis milímetros mais sedutora.)

@ 20:29