Mittwoch, Mai 18

Hoje foi divertido explicar porque eu estava na aula de alemão. Todo mundo me olhou chocado só porque eu disse que fui demitida. Eu acho TÃO normal alguém ser demitido, 23664 pessoas, aproximadamente, são demitidas por dia, segundo os meus cálculos. (Só o Osvaldo depois que veio saber o porquê e me apoiou e disse que eu fiz o certo. Osvaldo rules, ha.)

Explico, então: me disseram que eu ganharia x/dia para ficar em pé 7h/dia, vendendo livros, etc etc. Ok, o x não era lá um número astronômico, mas também não é como se eu pudesse desprezar grana, então eu aceitei. Só que aí, no segundo dia de trabalho, me disseram que eu ganharia x-20 contos pelas mesmas 7h em pé por dia. Aí eu pensei PALHAÇADA. E fui conversar, juro que sem fazer estardalhaço, eu sou gentil, eu sou, com a mulher IDIOTA. O adjetivo que eu lhe dei basta, né. No dia seguinte, a guria que foi reclamar comigo da grana se demitiu e aí a mulher IDIOTA entendeu que seria melhor me demitir também, só que não podia ficar sem pessoas no estande, então eu só fui demitida na segunda-feira, quando no dia seguinte as pessoas novas já entrariam. This is how the story ends. Mas é claro que a mulher IDIOTA foi dizer por aí que eu me agachava no estande toda hora e que eu não me adaptei ao trabalho & etc, mesmo eu tendo vendido tantos livros incompráveis.

Whatever. Achei injusto o motivo, mas fiquei feliz por não precisar mais ficar em pé durante tanto tempo e o inchaço no meu joelho agradece a participação da mulher IDIOTA. Além do que, eu fiz jus ao meu endereço de email e, se o Marx não se orgulhou, eu dou um jeito de contar pro Hans*.

*Hans Weingartner, diretor de Edukators.

@ 20:43